The corrosion of public education in Brazil: privatizations and precariousness

  • Theresa ADRIÃO Universidade Pública de Campinas. Unicamp, Brasil
  • Selma VENCO Universidade Pública de Campinas. Unicamp, Brasil
Keywords: privatization, precariousness, educational policy in Brazil

Abstract

The present study analyses two constitutive elements of Brazilian education policies - privatization and precarious labor relations – in five subnational government school systems and bases itself on documentary research for the 2011-2018 period. Privatization is here understood as the transfer of state responsibilities and assets to the private sector, concerning curriculum, administration and educational offer. The precariousness of labor relations corresponds to the destabilization of steady jobs leading to social and economic vulnerability. The results show: philanthrocapitalist prevalence, curriculum as the most privatized dimension and the expansion of precarious job positions for teachers, a whole which corrodes public education.

References

ADRIÃO, T (2018). “Dimensões e Formas da Privatização da Educação no Brasil: caracterização a partir de mapeamento de produções nacionais e internacionais”, Currículo sem fronteiras, v. 18, p. 8-28.

BALL, S.; Y, D. (2007). “Privatización encubierta en la educación pública”. In: Congreso Mundial Internacional de la Educación. Retrieved June 15, 2017, from http://firgoa.usc.es/drupal/files/2007-00242-01-S.pdf

BELFIELD, C. e LEVIN, H. M. (2002). Education Privatization: Causes, Consequences, and Planning Implications. Paris, UNESCO-IIPE.

BELLEI, C., & ORELLANA, V. (2015). “What does `education privati sation` mean? Conceptual dis cussion and empirical review of Latin American cases”. Education Support Program Working Paper 62. London, UK: OSF.

BISHOP, M; GREEN, M. (2008) Philanthrocapitalism: How rich can save the world. Bloomsbury Press.

BRASIL. MEC. INEP. Censo educacional 2011 a 2018

CASTEL, R. (1998). As metamorfoses da questão social: uma crônica do salário. Petrópolis: Vozes.

CECCON, M L. Atores e programas privados na educação básica paraense: intervenção e resultados. VENCO, S, BERTAGNA, R., GARCIA, T. (orgs.). Currículo, gestão e oferta da educação básica brasileira: Incidência dos atores privados nos sistemas estaduais das Regiões Norte, Centro-Oeste, Sul e Distrito Federal (2005-2018). São Carlos: Pedro & João, 2021 p. 70-100.

CHRISTOPHER, L. (2013). “Privatising form or function? Equity, outcomes and influence in American charter schools”. Oxford Review of Education, 39:4, 498-513, DOI: 10.1080/03054985.2013.821853

Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. BRASIL

CURY, C. R. J. (2008). “A educação básica como direito”. Cadernos de Pesquisa, 38(134), 293-303. https://doi.org/10.1590/S0100-15742008000200002

DELGADO, M. G. (2007). Curso de Direito do Trabalho. São Paulo: LTR.

GARCIA, T E ADRIÃO, T (org). (2018 ). CURRÍCULO, GESTÃO E OFERTA DA EDUCAÇÃO BÁSICA BRASILEIRA: incidências de atores privados nos sistemas estaduais (2005-2015). Coleção estudos sobre a privatização da educação no Brasil. Curitiba: Paraná.

GOUNET, T (1999). Fordismo e toyotismo na civilização do automóvel. São Paulo: Boitempo.

IBGE. Divisão Regional do Brasil. https://www.ibge.gov.br/geociencias/organizacao-do-territorio/divisao-regional/15778-divisoes-regionais-do-brasil.html?=&t=o-que-e. Acesso em 28.mar.2021

IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domícilios Contínua, 2020. Disponível em < https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/trabalho/9171-pesquisa-nacional-por-amostra-de-domicilios-continua-mensal.html?=&t=resultados> Acesso em 14.abr.2021.

Lei 9.394 de 20 de dezembro de 1996. BRASIL

LINHART, R (1978) L’Établi. Paris: Minuit.

OECD netFWD.(2014). Venture Philanthropy in Development: Dynamics, Challenges and Lessons in the Search for Greater Impact. Paris: OECD. Development Centre.

OLIVEIRA, R. P. (2007). “Direito à educação”. In: OLIVEIRA, R. & ADRIÃO, T. Gestão, Financiamento e Direito à Educação. 3 ed. São Paulo: Xamã. (p.15-42)

PERONI, V. M. V.l (Org.)(2013). Redefinições das fronteiras entre o público e o privado: implicações para a democratização da educação. Brasília: Liber Livro, 2013.

ROBERTSON, S (2012). “A estranha não morte da privatização neoliberal na Estratégia 2020 para a educação do Banco Mundial”. Revista Brasileira de Educação, v. 17, n. 50, p. 283-302, maio/ago. 2012.

ROBERTSON, S; VERGER, A (2012). “A origem das parcerias público-privada na governança global da educação”. Educação e Sociedade, Campinas, v. 33, n. 121, p. 1133- 1156, out-dez.

RODGERS, G, RODGERS, J. (1989) Precarious jobs in labor market regulation: the growth of atypical employment in western Europe. Brussels: International Labor Organisation, 1989.

ROSSI, P. et al. (2019). “Austeridade fiscal e o financiamento da educação no Brasil”. Educação & Sociedade, 40, e0223456. Epub December 09, 2019.https://doi.org/10.1590/es0101-73302019223456

SCOTT, J. (2009). “The politics of venture philanthropy in school charter policy and advocacy”. Educational Policy, v. 23, n. 1, p. 106-136, 2009

SILVA , S., ALMEIDA, L, SOARES, M (2021)a. “Privatização da gestão na rede estadual de ensino do Piauí: análise de programas e atores privados (2005-2018)”. In: VENCO, S, BERTAGNA, R., GARCIA, T. (orgs.). Currículo, gestão e oferta da educação básica brasileira: Incidência dos atores privados nos sistemas estaduais das Regiões Norte, Centro-Oeste, Sul e Distrito Federal (2005-2018). São Carlos: Pedro & João, 2021, p.547-573.

SOUSA, F. B. (2021). “Educação básica no Distrito Federal: tendências à privatização (2005-2018)”. VENCO, S, BERTAGNA, R., GARCIA, T. (orgs.). Currículo, gestão e oferta da educação básica brasileira: Incidência dos atores privados nos sistemas estaduais das Regiões Norte, Centro-Oeste, Sul e Distrito Federal (2005-2018). São Carlos: Pedro & João, 2021, p.260-288.

SÜSSEKIND. (2009).Da relação de trabalho. Revista do TRT/EMATRA - 1ª Região, Rio de Janeiro, v. 20, n. 46, jan./dez.

VENCO, S & SOUSA, F. (2021). “O crepúsculo da função pública: distopia ou realidade?”. Revista Educación, Política Y Sociedad, 6(1), 149-176. https://doi.org/10.15366/reps2021.6.1.006

VENCO, S. (2021). “ Santa Catarina: rumo à privatização da educação pública?”. VENCO, S, BERTAGNA, R., GARCIA, T. (orgs.) Currículo, gestão e oferta da educação básica brasileira: Incidência dos atores privados nos sistemas estaduais das Regiões Norte, Centro-Oeste, Sul e Distrito Federal (2005-2018). São Carlos: Pedro & João, 2021, p. 332-351.

VERGER, A. E BONAL, X. (2012). “The emergence of public-private partnerships in the global education agenda: New challenges for educational research”. Profesorado, 16(3), 11-29.

WHITFIELD, D.(2006). A Typology of Privatisation and Marketisation. ESSU Research Report Nº.1.
Published
2021-12-18
How to Cite
ADRIÃO, T., & VENCO, S. (2021). The corrosion of public education in Brazil: privatizations and precariousness. Utopía Y Praxis Latinoamericana, 27(96), e5790270. Retrieved from https://www.produccioncientificaluz.org/index.php/utopia/article/view/e5790270